Empreendedorismo

Mesmo dominando o e-commerce no Brasil as mulheres recebem menos que os homens

Segundo um levantamento da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o Brasil ocupa o 7° lugar do ranking dos 49 países com maior número de mulheres que começam um negócio.

Entretanto, mesmo dominando o novo cenário do empreendedorismo brasileiro, as mulheres que empreendem precisam enfrentar dificuldades que não podem ser eximidas quando o assunto é o empreendedorismo feminino. 

A desigualdade de gênero é o principal fator que distancia as mulheres do empreendedorismo saudável. Cerca de 75% das mulheres que empreendem também são as responsáveis pelas tarefas domésticas e o cuidado com os filhos. 

Com a pandemia, as duplas/triplas jornadas de trabalho se intensificaram ainda mais e levaram muitas mulheres ao colapso causado pelo cansaço. Sem saúde mental, sem assistência e ainda precisando enfrentar toda onda desigual oferecida pelo mercado, ser empreendedora se torna uma tarefa árdua.  

Outro fator excludente dentro do empreendedorismo femino é a desigualdade racial, já que mulheres negras são a maioria em empreender por necessidade. 

A Data Nubank, uma plataforma feita para divulgar pesquisas sobre finanças, trouxe na sua quinta edição dados sobre o contexto de empresas lideradas por mulheres. A Análise feita em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e o Banco Internacional de Desenvolvimento (BID)  mostra que entre 1ª e 4ª trimestre de 2020 o número de empreendedores (com e sem CNPJ), com redução mais significativa entre os informais, essa redução gerou uma grande queda na demanda de serviços como cabeleireira e manicure, alojamento (albergues, pensões, campings), bares, restaurantes e comércio de rua, serviços realizados em maioria por mulheres. 

Segundo a Data Nubank as mulheres são as que dominam o e-commerce sendo responsável por 72% das vendas no ambiente online quando só 62% dos homens fazem mesmo, mas mesmo com a participação maior nas vendas onlines elas ainda tem um faturamento menor em relação aos homens, a análise mostra também que durante o período mais drástico da pandemia  o número de mulheres empreendedoras caiu 15%, enquanto a queda entre os homens foi de 10%.

Saber por onde começar, como empreender, como valorizar o trabalho, estratégias de mercados e enfrentar triplas jornadas de trabalho, são questões frequentes na vida dessas mulheres.

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